Veja a opinião dos analistas para as líderes do setor de telefonia no 4T23
06 Febbraio 2024 - 6:59PM
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Resultados sólidos, com crescimento na receita na comparação
anual e lucros impulsionados por serviços móveis.
Para o JPMorgan, este será o resumo das estimativas de
telecomunicações brasileiras na próxima temporada de resultados do
quarto trimestre de 2023.
A TIM (BOV:TIMS3) inaugura a temporada das teles, com balanço a
ser divulgado nesta terça-feira ( 6), após o fechamento do mercado.
A visão dos analistas é de que a companhia poderá seguir como
beneficiada pelo aumento de preços nos pós-pagos e também se
beneficiar, no quarto trimestre, pelo aumento nos preços no
segmento de pré-pagos.
O JPMorgan estima estabilidade para o lucro antes de juros,
impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês)
ajustado e espera que haja atualização das projeções (guidance) de
um a três anos.
Dentre os pontos de atenção que deverão ser analisados no
balanço estão a dinâmica da receita média por usuário dos serviços
móveis e o aumento de despesas com pessoal e as despesas gerais e
administrativas, que aumentaram nos trimestres anteriores.
“O crescimento das receitas da TIM é impulsionado por aumentos
de preços e por uma dinâmica competitiva favorável, enquanto que a
rescisão do contrato TSA com a Oi deverá ter um impacto positivo na
rentabilidade”, avalia o research da XP.
A rival Vivo (BOV:VIVT3), que reportará seus resultados no dia
20 de fevereiro, deverá apresenta sólida taxa de crescimento no
segmento móvel e expansão de margens na comparação anual, avalia o
JPMorgan. Entre trimestres, a expectativa é que haja contração,
ainda que a sazonalidade seja positiva, uma vez que as margens no
terceiro trimestre se beneficiaram de efeitos pontuais.
O JPMorgan ressalta que o ganho de R$ 244 milhões no acordo com
a Oi (OIBR3) impulsionou as margens no período passado e este será
um dos destaques do balanço. Além disso, o banco destaca a dinâmica
de receita média por usuários de serviços móveis e os volumes de
vendas de pós-pago.
“Os ajustes de preços feitos aos clientes ao longo do ano também
devem contribuir para o crescimento da receita. No segmento fixo, a
Vivo aproveitou as adições líquidas de fibra para compensar o
declínio das receitas non-core dos acessos antigos, ao mesmo tempo
que implementou aumentos de preços. Prevemos um crescimento anual
da receita líquida de 7,1%”, considera a XP.
Leia mais:
O Bank of America (BofA) prevê outro ano de crescimento real
para o setor, com aumento de preços previstos para abril e maio, de
acordo com os orçamentos/estratégias divulgados pelas companhias.
Para a próxima temporada de balanços, a expectativa é de avanço de
9% nas receitas de serviços móveis para a Vivo contra 7,3% da TIM,
com ambas apresentando gastos de capital (capex) abaixo das
orientações fornecidas anteriormente.
Dentre as duas líderes do setor, o BofA tem preferência pela
Vivo, considerando o impulso operacional mais forte da companhia e
crescimento mais elevado nas receitas de serviços móveis.
Com o mesmo otimismo, o BTG Pactual entende que a Vivo deverá
manter as tendências positivas apresentadas no trimestre anterior,
em especial com foco em receitas de serviços móveis. Para esta
linha, o banco espera o crescimento de 8% na comparação anual, um
pouco acima dos 7% projetados para a TIM.
A concorrente deve reportar também bons resultados, de acordo
com a análise, e deverá manter a capacidade de precificação no
primeiro semestre de 2024. O aumento virá após alterações no ICMS
na virada do ano.
Informações Infomoney
Grafico Azioni TIM ON (BOV:TIMS3)
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Da Ago 2024 a Set 2024
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