O Morgan Stanley acredita que, diante da ausência de oportunidades significativas de crescimento (como de operações de fusões e aquisições), a CPFL poderia realizar uma distribuição de dividendos elevada, o que implicaria em um (dividend yield) de dois dígitos no curto prazo.

Como a elétrica não está mais participando do processo de venda da Enel Ceará (que parece ter sido adiado ou cancelado, de acordo com o relatório), analistas esperam que a administração proponha uma distribuição de dividendos de 100% sobre o lucro líquido ajustado de 2023 (excluindo cerca de R$ 1 bilhão de itens não monetários VNR).

Dessa forma, eles projetam um rendimento de dividendos de cerca de 11% para 2023 e cerca de 12% para 2024 (assumindo uma distribuição de 100%).

Segundo relatório, a empresa continua a monitorar oportunidades de crescimento na geração e transmissão de energia, mas vê condições de desenvolvimento desafiadoras nesses segmentos.

A CPFL (BOV:CPFE3) planeja investir cerca de R$ 4 bilhões em capex por ano até 2027 na distribuição, que continua a oferecer retornos regulamentados atraentes e requer investimentos significativos relacionados à expansão e melhoria da rede, juntamente com melhorias nas métricas de qualidade.

Por fim, o Morgan Stanley manteve recomendação overweight (equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 36, sustentada pelo potencial de dividend yield relativamente atraente.

Além disso, reforçou a “defensividade” do papel, devido à alta exposição ao mercado regulamentado, portfólio de energia em grande parte contratado até 2028, exposição relativamente baixa ao déficit hídrico, geração de caixa elevada, posição de caixa sólida e perfil de alavancagem confortável.

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