A Duke Energy (NYSE:DUK), uma empresa de serviços públicos dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira (6) a desconexão das baterias de grande porte fabricadas pela empresa chinesa CATL de sua instalação na base do Corpo de Fuzileiros Navais da Carolina do Norte, Camp Lejeune. Essa decisão foi tomada em resposta às preocupações levantadas por legisladores e especialistas sobre as ligações da CATL com o Partido Comunista da China.

A Duke Energy também é negociada na B3 através da BDR (BOV:DUKB34).

Vários legisladores de diferentes partidos políticos, incluindo republicanos e democratas, expressaram preocupações sobre as baterias de armazenamento chinesas, alegando que os Estados Unidos poderiam ficar vulneráveis a ameaças de segurança, como vulnerabilidades cibernéticas e riscos para as redes de energia, ao dependerem de um fornecedor tão estreitamente ligado à China.

A Duke Energy havia utilizado as baterias CATL em suas instalações em Camp Lejeune, conforme divulgado em um comunicado de imprensa em abril. Essa decisão gerou críticas de um grupo de legisladores liderados pelo senador Marco Rubio e composto por mais de duas dezenas de membros, que solicitaram ao secretário de Defesa, Lloyd Austin, que revertesse a instalação das baterias.

Após reuniões com legisladores, incluindo o representante da Carolina do Norte, Greg Murphy, a Duke Energy optou por desconectar as baterias enquanto trabalha para resolver as preocupações levantadas. A empresa afirmou que o sistema foi projetado com segurança em mente e esclareceu que as baterias não estavam conectadas à rede de Camp Lejeune nem a outros sistemas.

Embora a CATL tenha afirmado que as alegações de espionagem eram infundadas e que seus produtos passaram nas análises de segurança das autoridades dos EUA, a questão das baterias chinesas continua gerando debate sobre a segurança nacional e a dependência dos EUA de fornecedores estrangeiros.

A Duke Energy não divulgou detalhes sobre quando as baterias foram desconectadas ou por quanto tempo permanecerão fora de operação. A controvérsia em torno das baterias chinesas destaca a importância da segurança cibernética e da proteção das infraestruturas críticas dos EUA.

Neste contexto, legisladores têm buscado medidas que impeçam a compra e o uso de tecnologia de bateria fabricada pela CATL e outros fornecedores chineses pelo Pentágono. O debate sobre a segurança das baterias chinesas está longe de ser resolvido e levanta questões sobre a segurança de projetos de energia em larga escala que utilizam tecnologia chinesa.

O diretor do Centro Nacional de Contra-espionagem e Segurança (NCSC), Mike Casey, enfatizou a importância de considerar as vulnerabilidades potenciais a longo prazo e a necessidade de mitigá-las ao avaliar a instalação de baterias chinesas em projetos de energia. A questão continua sendo uma preocupação para empresas de energia e legisladores, à medida que o setor de armazenamento de energia continua a crescer nos Estados Unidos.

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