A Petrobras fechou o quarto trimestre do ano com produção média
de 2,628 milhões de barris diários (boed) de óleo equivalente
(petróleo e gás natural), uma queda de 10,5% na comparação com o
mesmo período de 2023.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:PETR3) (BOV:PETR4)
nesta segunda-feira (03).
Em relação ao terceiro trimestre de 2024, imediatamente anterior
a produção também caiu 2,3%.
A produção comercial de óleo e gás foi de 2,288 milhões de boe/d
no quarto trimestre de 2024, queda de 11% ante o quarto trimestre
de 2023, e baixa de 2,1% contra a média dos três meses
imediatamente anteriores.
A produção de petróleo foi de 2,090 milhões de barris por dia
(bpd) no quarto trimestre deste ano, 11,5% menor do que no quarto
trimestre de 2023. Na margem, ante os três meses anteriores ao
período de referência, houve queda de 1,8%.
A produção de gás natural totalizou 507 mil boe/d, 6,1% abaixo
do registrado há um ano atrás, e recuo de 3,4% com relação ao
terceiro trimestre de 2024.
Pré-sal
No pré-sal, foram extraídos, em média, 1,760 milhão de bpd de
outubro a dezembro, redução de 9,1% ante o quarto trimestre de 2023
e queda de 3,4% contra o terceiro trimestre do ano.
Segundo a Petrobras, essa queda na produção do pré-sal na margem
está ligada ao maior volume de paradas para manutenção no campo de
Búzios. Essa redução, que afeta a produção total da estatal, é
parcialmente compensada pelo topo de produção do FPSO Sepetiba e
pelo início de produção dos FPSOs Maria Quitéria e Marechal Duque
de Caxias, todas no pré-sal.
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VISÃO DO MERCADO
O UBS BB classificou os resultados operacionais como fracos
devido a uma manutenção maior do que o esperado no segmento
upstream (exploração e produção). “No entanto, isso não deve ser
uma grande surpresa, já que os dados haviam sido divulgados pela
ANP e o desempenho de 2024 ficou dentro da faixa de projeção da
empresa”, comenta o banco.
Olhando para 2025, as paradas de produção e as taxas de FPSOs
(plataformas) continuam entre as principais preocupações do banco,
pois atualmente projeta um crescimento anual de 200 mil boed (em
linha com o guidance).
A equipe de análise do UBS BB afirma que a Petrobras continua
entre suas principais escolhas no setor, devido à sua resiliência
em fluxo de caixa livre (FCF) e à racionalidade na alocação de
capital, o que sustenta a expectativa de um dividend yield
(dividendo em relação ao valor de ação) de 16% no ano, com
exposição limitada a desafios macroeconômicos domésticos.
O UBS BB reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$
51.
Segundo a XP, esse declínio da produção foi, de certa forma,
antecipado com base nos dados da ANP.
A XP prevê um Ebitda (lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização) de cerca de US$ 10,5 bilhões, o que
representa um recuo de 10% na base trimestral e 30% na base anual,
impulsionado por (i) menor produção; (ii) menor preço do Brent de
US$ 74,7; e (iii) preços de derivados marginalmente menores em
termos de dólar devido à depreciação do real.
Em função do menor Ebitda , a XP projeta lucro líquido de US$
800 milhões, afetado pelo efeito de perdas cambiais. De acordo com
a política de dividendos da estatal, analistas projetam dividendos
ordinários de cerca de US$ 3 bilhões, rendendo cerca de 3,4%
trimestralmente.
O Itaú BBA, por sua vez, prevê resultados razoáveis
principalmente devido aos preços mais fracos do petróleo e volumes
menores no 4T24.
Dessa forma, o banco espera que os investidores se concentrem na
execução de capex e dividendos. As estiamtivas são de um gasto de
capex de US$ 3,3 bilhões e um EBITDA de US$ 10,0 bilhões, levando a
um dividendo ordinário de US$ 2,6 bilhões, rendimento de 3,2%.
O Itaú BBA manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$
49.
A equipe de análise do JPMorgan avalia que a produção upstream
(exploração e produção) veio em linha, enquanto as vendas
downstream (refino) ficaram ligeiramente abaixo do esperado.
Para o banco americano, o destaque foi a gasolina, com um
aumento de 9,1% na base trimestral e 6,4% acima de suas previsões,
impulsionado pelo maior movimento de veículos durante a temporada
de feriados.
Por outro lado, as vendas de diesel ficaram 6,2% abaixo das
projeções do JPMorgan, enquanto o segmento de Gás & Energia
registrou uma queda nas vendas devido à redução da demanda
térmica.
O JPMorgan reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$
49,50.
Já o Bradesco BBI atribui a queda da produção no trimestre às
paradas de manutenção, que compensaram o aumento da produção em
novas FPSOs.
Em termos de resultados para o 4T24, o BBI projeta Ebitda de US$
10 bilhões a US$ 10,5 bilhões, lucro líquido entre US$ 2 e US$ 2,5
bilhões e um pagamento de dividendos de cerca de US$ 2 bilhões.
O BBI também manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$
53.
O Morgan Stanley projeta o pagamento de dividendos base de R$
1,10 por ação (US$ 0,38 por ADR), um rendimento de 2,6%. Já a
previsão de FCF é de US$ 4,9 bilhões antes dos arrendamentos e US$
3,0 bilhões após os arrendamentos.
O Morgan reiterou recomendação de compra e preço-alvo de US$
19,50 por ADR.
O BTG Pactual reforçou sua visão positiva para a Petrobras em
2025 após os dados operacionais. “Na parte operacional, a produção
foi um tanto quanto fraca em 2024, mas há razões sólidas para
esperar crescimento em breve”, pontua.
Por outro lado, o BTG comenta que já observou assimetrias
positivas em relação às as estimativas, impulsionadas por melhores
preços do petróleo e câmbio. Além disso, segundo analistas, o
recente aumento nos preços do diesel pela Petrobras sugere que os
preços dos combustíveis no mercado interno não se afastarão muito
do preço de paridade internacional, sustentando nossa estimativa
conservadora de dividend yield de 12% para este ano (ou 14% com
dividendos extraordinários).
O BTG manteve recomedação de compra e preço-alvo de R$ 58.
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Informações Estadão Conteúdo
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