O JPMorgan Chase (NYSE:JPM) manifestou preocupação crescente em relação à demanda pelos modelos mais avançados do iPhone 15, da Apple (NASDAQ:AAPL). Samik Chatterjee, analista da instituição, observou no domingo que os tempos de entrega dos modelos iPhone 15 Pro e 15 Pro Max da Apple estão diminuindo significativamente. Essa tendência pode sinalizar que a demanda atual não é tão robusta quanto era para os iPhones lançados no ano passado.

O JPMorgan Chase e a Apple também são negociadas na B3 através dos tickers (BOV:JPMC34) e (BOV:AAPL34), respectivamente.

Chatterjee sugere que uma proporção maior de vendas da série iPhone 15 pode estar se inclinando para modelos mais acessíveis. Isso, por sua vez, levanta questões sobre a saúde da demanda pelos dispositivos de alta gama. A velocidade de entrega, ou seja, quanto tempo os clientes esperam pelo produto desejado, é frequentemente utilizada como um termômetro da demanda do mercado. Modelos de iPhone mais caros e avançados oferecem margens de lucro mais significativas, sendo mais atrativos para os investidores.

Chatterjee apontou que, na quarta semana após o lançamento do iPhone 15, os prazos de entrega dos modelos de alta gama caíram de 37 para 32 dias, enquanto os modelos do iPhone 14 levaram 36 dias no mesmo período após seu lançamento. Para os iPhones 15 de menor custo, o prazo foi reduzido de 17 para 15 dias.

Os modelos iPhone 15 e 15 Plus, com preços iniciais de US$ 799 e US$ 899, incorporam o chip A16 Bionic, semelhante ao dos modelos Pro do ano anterior, além de uma câmera levemente aprimorada. Já os modelos iPhone 15 Pro e 15 Pro Max, custando a partir de US$ 999 e US$ 1.199, contam com o novo chip A17 Pro, um botão “Action” e um corpo de titânio.

A queda constante nos prazos de entrega, segundo Chatterjee, fortalece a noção de que a alta demanda inicial para os modelos premium do iPhone 15 foi influenciada por pedidos antecipados ou por uma maior disponibilidade de estoque.

Mesmo assim, Chatterjee mantém uma visão positiva sobre as ações da Apple, com uma classificação “Overweight” e um preço-alvo de US$ 230. A valorização da Apple no mercado de ações cresceu 36% ao longo do ano, ultrapassando o aumento de 28% do índice Nasdaq Composite.

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