A CCR anunciou que o BNDES subscreveu a totalidade de uma emissão de R$ 9,41 bilhões em debêntures incentivadas pelo grupo de concessões de infraestrutura, cujos recursos serão usados em obras nas rodovias Presidente Dutra e BR 101-RJ/SP.

Além do montante, o banco de fomento também concedeu linha de financiamento de R$ 1,34 bilhão para o grupo na modalidade chamada Finem, somando um total comprometido de R$ 10,75 bilhões, quase 70% dos cerca de R$ 15,5 bilhões que serão investidos pelo grupo nas duas rodovias.

Segundo a CCR (BOV:CCRO3), as duas primeiras séries da emissão de debêntures têm vencimento de 23 anos e taxa de IPCA + 6,90% ao ano. A linha Finem tem um prazo de 22 anos e um custo de IPCA + 8,68% ao ano.

“Ao todo, a operação terá uma taxa média de IPCA + 7,17% ao ano”, disse a companhia, cujo presidente-executivo, Miguel Setas, afirmou que o anúncio marca a maior emissão de debênture de infraestrutura do Brasil.

A CCR já havia informado em meados de junho que seu conselho de administração aprovou a emissão das debêntures em oito séries, com juros indo de 6,90% a 8,58% ao ano.

No pacote, os ativos do projeto fazem parte das garantias, sem exigência de aval e fiança dos acionistas controladores para pagamento da dívida, disse a diretora de infraestrutura do BNDES, Luciana Costa, em comunicado à imprensa.

A CCR iniciou em 2022 o contrato de 30 anos de concessão da Dutra, que incluiu a concessão de trecho da Rio-Santos. O contrato prevê investimentos de ampliação de capacidade da malha rodoviária de 625,8 quilômetros das duas rodovias.

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