• A International Finance Corporation decidiu exercer os
direitos decorrentes do bônus de subscrição emitido pela Alliar
(BOV:AALR3) em 2013. A IFC subscreverá ações ordinárias de emissão
companhia, ao preço de R$ 9,41 por ação.
• O Banestes (BOV:BEES3) aprovou a conversão de 190 mil ações
ordinárias em ações preferenciais, modificando a composição do seu
capital social.
• O Banrisul (BOV:BRSR6) aprovou a distribuição de dividendos
complementares do exercício de 2016 no montante de R$ 16,67
milhões.
• A Cemig (BOV:CMIG4) confirmou que uma de suas subsidiárias
está contemplando uma emissão no mercado internacional no valor de
até US$ 1 bilhão e com prazo de 7 anos, para o refinanciamento de
obrigações financeiras.
• A CSN (BOV:CSNA3) informou na quinta-feira que, em razão da
greve geral que paralisou os meios de transporte e vias públicas,
não conseguiu quórum legal mínima para instalação de Assembleia
Geral Ordinária e Extraordinária convocada para aquela data. Em
decorrência desse motivo, a companhia disse que a assembleia será
convocada novamente em até 15 dias.
• A Embraer (BOV:EMBR3) registrou lucro consolidado de R$ 140,96
milhões no primeiro trimestre de 2017 (-64,2% em 12 meses).
• A construtora Tenda, o braço de baixa renda da Gafisa
(BOV:GFSA3), informou que solicitará a migração da companhia para o
Novo Mercado, segmento máximo de listagem da B3. Conforme já
anunciado dia 24 de abril, as ações de emissão da companhia
passarão a ser negociadas no segmento básico da bolsa a partir do
dia 4 de maio. Ainda no radar da empresa, a companhia teve a
sua cobertura iniciada pelo Bradesco BBI com recomendação
outperform.
• Também ao Valor, o presidente do GPA (BOV:PCAR4), Ronaldo
Iabrudi, afirmou que o grupo fará ajustes nas redes de
supermercados Pão de Açúcar e Extra neste ano, que precisam
recuperar ritmo de crescimento. Nas próximas semanas, o GPA deve
aprovar um investimento para reformar as lojas dos supermercados
Pão de Açúcar (são 185 hoje), considerado o negócio com a maior
rentabilidade do grupo. “Nós priorizamos o hipermercado [Extra] nos
últimos tempos. No plano aprovado para este ano fizemos um
diagnóstico de Extra [supermercado] e Pão de Açúcar com medidas que
devem ser tomadas nessas redes”, disse ele ao jornal.
• A Hermes Pardini (BOV:PARD3) aprovou dividendo de R$ 1,21 por
ação ordinária. Os dividendos de R$ 154,5 milhões serão pagos até
27 de junho.
• A Hypermarcas (BOV:HYPE3) registrou lucro consolidado de R$
183,48 milhões no primeiro trimestre de 2017 (-81,8% em 12
meses).
• Em comunicado ao mercado, a JSL (BOV:JSLG3) esclareceu que vem
considerando a realização de uma operação de captação de dívida no
mercado internacional, levando em consideração as condições do
mercado de capitais brasileiro e internacional. A companhia não
definiu o valor da operação.
• O presidente da Oi (BOV:OIBR4), Marco Schroeder, afirmou que a
conversão de dívidas com a ANATEL em investimentos, prevista na
medida provisória do Governo para regulamentar uma possível
intervenção na companhia que se encontra em processo de recuperação
judicial, vai resultar em melhorias de serviços prestados à
sociedade. A dívida da Oi com a ANATEL é estimada em R$ 15
bilhões.
• A Paranapanema (BOV:PMAM3) aprovou uma nova postergação do
pagamento dos dividendos declarados na assembleia geral ordinária
em abril do ano passado. O pagamento desses dividendos será
realizado até dezembro de 2019, com atualização monetária.
• A Porto Seguro (BOV:PSSA3) registrou lucro líquido de R$ 216
milhões no primeiro trimestre, queda de 10% na base anual, enquanto
o ROAE foi de 13,8% no primeiro trimestre, queda de 3 pontos
percentuais. O resultado financeiro total foi de R$ 306 milhões no
primeiro trimestre, queda de 13% na base anual. Já o índice
combinado de seguros foi de 99,1% (alta 0,2 p.p.). O resultado foi
impactado pelo cenário recessivo e pela queda na taxa de juros.
Contudo, já vemos sinais de recuperação na economia, com a inflação
controlada e melhoria nos indicadores de confiança do País”, diz a
companhia.
• Em assembleia geral extraordinária a Petrobras (BOV:PETR4)
aprovou a inclusão da política de indicação de membros dos
conselhos e de executivos em seu estatuto social, abrangendo a
exigência de reputação ilibada. Segunda a companhia, a medida
reforça o compromisso com a governança e a conformidade.
• A Taesa (BOV:TAEE11) aprovou o pagamento de dividendos no
montante total de R$ 783,60 milhões referentes ao exercício de
2016.
Bolsas mundiais
A sessão desta terça-feira é de alta para as bolsas europeias, com
o mercado repercutindo positivamente a temporada de balanços do
primeiro trimestre, com destaque para os números positivos da BP, e
também à espera das eleições francesas, com o segundo turno no
próximo domingo.
Atenção ainda para os dados da zona do euro. O PMI de indústria
do IHS Markit para a zona do euro saltou a 56,7 em abril de 56,2 em
março, alcançando o nível mais alto desde abril de 2011. O dado
ficou pouco abaixo da preliminar de 56,8. Na Ásia, os mercados
acionários da China recuaram, com os investidores afastados por
preocupações sobre a regulação mais severa e por indicadores
econômicos mais fracos do que o esperado.
O crescimento da indústria chinesa desacelerou mais rápido do
que o esperado em abril, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de
Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial, uma vez que a inflação
dos preços ao produtor desacelerou e os esforços das autoridades
para reduzir os riscos financeiros na economia pressionaram a
demanda. Já o PMI da indústria do Caixin/Markit refletiu nesta
terça-feira os dados oficiais, apontando que o setor perdeu força
no mês passado com desaceleração do crescimento para seu ritmo mais
fraco em sete meses, uma vez que a demanda interna e de exportação
se enfraqueceu. O mercado também fica de olho na Coreia do Norte,
com a declaração do país de que voos de bombardeiros dos EUA levam
península para beira de guerra nuclear.
No mercado de commodities, após a alta da véspera, o minério de
Qingdao registra leve queda, enquanto o Dalian tem fortes ganhos. O
dia também é de alta para o petróleo.
Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) +1,15%
Dow
Jones (Estados Unidos) +0,18%
Nasdaq
Composite (Estados Unidos) +0,04%
FTSE
100 (Reino Unido) +0,59%
DAX
Index (Alemanha) +0,30%
Cac
40 (Reino Unido) +0,54%
Nikkei
225 (Japão) +0,70%
Commodities:
Ouro -0,15%
Prata +0,03%
Cobre -1,00%
Petróleo -0,21%
Petróleo
Brent Crude -0,04%
Um pouco de política
Após o feriado, o mercado também repercutirá o saldo dos protestos
da última sexta-feira contra as reformas trabalhista e da
previdência. De acordo com a consultoria de risco político Eurasia,
a manifestação não deve prejudicar andamento das reformas. Por
outro lado, sindicalistas avaliam que a greve foi bem sucedida e,
em ato político de 1º de maio, o presidente da Força Sindical,
deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), prometeu fazer uma nova
greve geral junto com as demais centrais sindicais caso o
presidente Michel Temer não ceda nas negociações em torno das
reformas.
Em mensagem divulgada nas redes sociais em celebração ao Dia do
Trabalhador, Temer defendeu a reforma trabalhista ao afirmar que as
mudanças na legislação vão acelerar a criação de empregos e
garantir os direitos dos trabalhadores. “Com a modernização
trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados, a criação de
postos, inclusive para os jovens, ocorrerá de forma muito mais
rápida”, defendeu.
Sobre a reforma da Previdência, o governo considera já ter votos
suficientes para aprovar a proposta na comissão especial que
discute o tema na Câmara, segundo informa a Coluna do Estadão. A
votação deve ocorrer na próxima quarta-feira. No mapa feito pelo
Planalto, a situação já contabiliza pelo menos 22 votos favoráveis
ao projeto entre os 37 integrantes da comissão. Mas a ideia é
ampliar essa margem de vantagem até 25 votos, para ter segurança de
aprovação.
Agenda de indicadores
A agenda de indicadores brasileira é mais fraca nesta semana, tendo
como destaque produção industrial de março, a ser divulgada pelo
IBGE na próxima quarta-feira, às 9h. No exterior, o ritmo é o
oposto. Nos Estados Unidos, o Fomc decide o novo patamar dos juros
na quarta-feira, com expectativa de taxa estável direcionando
atenção para o comunicado. Já dirigentes do Federal Reserve, como a
chairwoman Janet Yellen e Stanley Fischer, falam na sexta-feira,
quando também será divulgado o relatório de emprego de abril. Na
Europa, atenção ainda para o segundo turno das eleições da França,
que ocorrerão no próximo domingo (7) entre Emmanuel Macron e Marine
Le Pen.
Nesta terça, destaque para uma série de dados industriais no
Brasil e no mundo. Na agenda doméstica, o PMI Industrial referente
ao mês de abril será revelado às 9h (horário de Brasília). Na
Europa, os dados do PMI já foram reportados: na zona do euro, as
indústrias da região começaram o segundo trimestre com um ritmo
sólido, aumentando a atividade à taxa mais forte em seis anos uma
vez que a demanda permaneceu forte apesar da alta dos preços,
mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras
(PMI, na sigla em inglês). O PMI de indústria do IHS Markit para a
zona do euro saltou a 56,7 em abril de 56,2 em março, alcançando o
nível mais alto desde abril de 2011. O dado ficou pouco abaixo da
preliminar de 56,8.
No cenário doméstico, também vale ficar de olho na balança
comercial mensal de abril, a ser divulgada às 15h (horário de
Brasília), e nos dados de vendas de veículos da Fenabrave.
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