Resíduos sólidos representam de 3 a 5% das emissões globais de gases do efeito estufa (GEE). O Brasil ainda tem 2.500 depósitos de lixo a céu aberto, onde são descartadas irregularmente, aproximadamente 30 milhões de toneladas, de acordo com dados da ISWA (Internacional Sólido Waste Association), instituição sem fins lucrativos que reúne organizações do setor de resíduos sólidos no mundo.

Com o propósito de contribuir com a agenda global das mudanças climáticas, o Grupo Orizon (BOV:ORVR3), participa da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, em Dubai e é a única empresa do setor na América Latina integrante do pavilhão inédito sobre resíduos, promovido pela ISWA.

Segundo Milton Pilão, CEO da Orizon, iniciativa privada, governos e sociedade civil precisam se mobilizar e costurar cada vez mais incentivos e regulação para acelerar as transformações energéticas, descarbonizar a economia e repensar os modelos produtivos existentes.

“A transição energética está na agenda do Brasil para a COP28 e, como a maior referência na indústria de transformação de resíduos, a Orizon tem um importante papel nessa jornada, com um portfólio completo de soluções sustentáveis, capazes de promover a destinação correta dos resíduos e fomentar a economia circular”, afirma o executivo.

Destinação ambientalmente correta

O Grupo Orizon faz a gestão de 16 ecoparques. Considerados a evolução do aterro sanitário, os ecoparques atuam como um hub de transformação dos resíduos recebidos, produzindo biogás, biometano, energia renovável e fertilizantes orgânicos, além de recicláveis que podem ser utilizados pela cadeia produtiva da indústria. Presente em 11 estados brasileiros, a companhia recebe aproximadamente 10 milhões de toneladas de resíduos anualmente, o equivalente a geração de quase 40 milhões de brasileiros e milhares de indústrias e geradores comerciais .

Painel sobre metas climáticas

Em sua participação no painel ‘Soluções Integradas de Gestão de Resíduos como instrumentos para manter a meta de 1,5°C’, no último domingo (03), Milton Pilão, CEO do Grupo Orizon, destacou a importância de reduzir as emissões de metano: “O metano tem sido responsável por cerca de 30% do aquecimento global desde a época pré-industrial, sendo 86 vezes mais poderoso do que o dióxido de carbono em um período de 20 anos na atmosfera. Para evitar em curto prazo que o aumento da temperatura global ultrapasse o limite de 1.5°C, é essencial reduzir suas emissões”, comenta.

Estiveram presentes no painel o presidente da International Solid Waste Association (ISWA), Carlos Silva Filho; o secretário de Negócios Internacionais do Estado de São Paulo, Lucas Ferraz, o COO da Catalytic Finance Foundation, Jiao Tang, e María Teresa Ruiz-Tagle V., Diretora Executiva CLG-Chile.

Pioneira na geração e comercialização de créditos de carbono de aterro sanitários negociados pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU, a Orizon está atuando ativamente nas discussões globais sobre o futuro dos mercados de carbono, as metodologias e o papel do Setor de Resíduos na corrida climática.

“Atualmente em torno de três milhões de toneladas de gás carbônico equivalente deixam de ir para a atmosfera anualmente graças às nossas operações. Independentemente da nossa contribuição até agora, sabemos que podemos fazer mais para avançar na agenda climática de forma inovadora, real e com impactos positivos para o meio ambiente e a sociedade de forma geral”, explica Pilão.

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